Por Ana Lupiano Ishtar Yasin Gutierrez Nação, povo e memória: a sensibilidade de Ishtar Yasin em “Baladi Aldaia” Para Ishtar Yasin, diretora do documentário “Baladi Aldaia” (Meu país perdido) a chance de apresentar seu longa metragem para jovens estudantes é motivo de felicidade - enquanto também professora, o resgate cultural dos ícones iraquianos, tal qual seu próprio pai, personagem do filme, para uma outra geração é de enorme importância. O filme que foi exibido para alunos da FCA no dia 13 de novembro no evento do CEIS “Encontro com Realizadoras”, tem como tema central a vida, a arte e a relação com seu pai, Mohsen Yasin, dramaturgo de origem iraquiana que passou por diversas separações no Chile e Iraque, onde nasceu, devido a conflitos políticos. No longa, Ishtar canoniza seu pai como artista enquanto explora sua própria origem no seu país perdido, o Iraque, que ela sonhava em conhecer desde ...
por Francisco Ribeiro Arte de divulgação feita por Gabriel Guimarães Uma Anatomia de Mari Okada "A arte imita a vida". É um velho clichê repetir essa frase para dispor de alguma observação coloquial sobre uma obra artística qualquer que vemos por aí. Pode parecer que essa frase, atribuída a Aristóteles, está perdida de valor por ser jogada ao léu tantas vezes, séculos a fio. Mas é a sua simplicidade e clareza que manteve sua longevidade. São as observações, os ideais, os relacionamentos e as vivências de cada artista que transformam suas obras únicas, distinguíveis e, inegavelmente, imitações da vida. São com as peças artísticas que inúmeros criadores transformaram a realidade em algo belo e apreciável através dos reflexos de sua subjetividade. A diretora, roteirista e animadora japonesa, Mari Okada, possui um conjunto de obras que nos ilumina uma realidade particula...