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Mostrando postagens de 2015

Fica 13 - Oficina: "Gamificação: a relação e o impacto dos games na linguagem audiovisual”

Especialista em imagem digital, a fotógrafa e diretora de audiovisual - Janaína Patrocínio apresentou, no dia 7, uma das primeiras oficinas do Fica 13 : “ Gamificação: a relação e o impacto dos games na linguagem audiovisual ”. A oficina aconteceu no Laboratório de Publicidade e Propaganda do prédio 42, PUC Minas. O tema central da oficina foi a relação que pode se estabelecer entre jogo e audiovisual. Na primeira metade da oficina, Janaína explicou alguns conceitos de termos que logo mais iria trabalhar, tais como jogo, gamificação e videogame. Ela baseou-se em seus estudos sobre autores como o historiador Johan Huizinga , além de Gabe Zichermann e Christopher Cunningham . Janaína explicou o jogo como sendo uma atividade voluntária exercida dentro de determinados limites de tempo e espaço, devendo haver regras livremente consentidas e dotado de um fim em si mesmo. Em sua opinião, essa atividade é acompanhada de um sentimento de tensão e alegria, com intuito de oferecer algo q...

Fica 13 - Palestra: "Stanley Kubrick e o olhar"

O professor do curso de Filosofia da PUC Minas, Guaracy Araújo , também esteve presente no último dia (8) do Fica 13 para apresentar sua palestra: "Stanley Kubrick e o olhar" . O título representa bem o que a palestra se dispôs a tratar: o fascínio do grande diretor de cinema pelo o olhar humano e o uso deste como instrumento narrativo. Guaracy Araújo exibiu cenas de obras do diretor para ilustrar a temática proposta, o que gerou o interesse do público, resultando em algumas discussões. Durante a exibição, o professor também fez uma série de comentários para que o trabalho de Kubrick pudesse ser visto de modo mais apurado. Ao final da discussão, Araújo concluiu suas análises, falando tanto da importância do olhar das personagens na obra de Kubrick, quanto sobre a importância que o diretor emprestava ao olhar do próprio espectador sobre suas obras. Guaracy Araújo durante a palestra          Foto: Lucas Guerra Após a pales tra Guaracy Araújo concedeu...

15 por CEIS - 15/10

Essa é a coluna 15 por CEIS! Aqui você ficará sabendo das melhores mostras e festivais de cinema que estão acontecendo em Belo Horizonte. A coluna é publicada aqui no PortalCEIS com frequência quinzenal. Infelizmente, a edição anterior não pode ser feita, mas enfim estamos de volta! Confiram: Mostra o Cinema de John Cassavetes  Em outubro, o Projeto Cine Sesc Palladium exibe cinco filmes de um dos maiores nomes do cinema independente norte-americano: John Cassavetes. Dono de uma obra vigorosa e notadamente autoral, Cassavetes inovou na produção de filmes de baixo orçamento e mergulhou em diferentes gêneros, sempre em busca do gesto, do improviso, da vida e do movimento intenso dos corpos diante da câmera. Os filmes são:   - Sombras (Shadows)   - Faces (Faces)   - Uma mulher sob influência (A Woman Under the Influence)   - A morte de um bookmaker chinês (The Killing of a Chinese Bookie)   - Noite de estreia (Opening ...

Fica 13 - Oficina: "A Construção da Imagem"

Uma das oficinas que fechou o Fica 13 foi " A Construção da Imagem ", que aconteceu às 19 horas da última quinta (8) e trouxe como palestrante o publicitário e diretor audiovisual - Conrado Almada . Ele é conhecido por produzir videoclipes de bandas famosas do cenário nacional da música, como Skank e Capital Inicial . O diretor é formado pelo curso de Publicidade e Propaganda da PUC Minas. Conrado Almada durante a oficina           Foto: Raphael Calixto Convidado pela professora e coordenadora do CEIS, Beth Miranda, o diretor já havia ministrado uma palestra aos alunos do curso de Cinema e Audiovisual no mês de setembro. Assim, o convidado conduziu sua oficina de forma semelhante a palestra do mês anterior, contando detalhes e situações marcantes em sua trajetória profissional, os aprendizados e os processos da produção de um videoclipe. Conrado Almada relatou ter passado por momentos difíceis, tanto no início de sua carreira co mo...

Mês de Darren Aronofsky começa nesta quinta no Cine PUC!

Neste semestre, o Cine PUC está apresentando estudos de linguagem cinematográfica feitos pelo monitor Lucas Brunelli Donnard , acompanhados de filmes que figuraram no estudo, sendo exibidos nas semanas seguintes. No mês de estréia, o diretor Gus Van Sant ganhou um workshop no dia 03/09, e nas semanas seguintes foram exibidos três de seus longas (Elefante, Últimos Dias e Paranoid Park). Em outubro é a vez do diretor Darren Aronofsky (Cisne Negro, O Lutador) ganhar um mês especial. Começando nesta quinta-feira com o workshop , e nas semanas seguintes dois de seus filmes serão exibidos. Tanto o workshop quanto as exibições dos filmes são acompanhados de debates com o público presente . Confira a programação a seguir: 15/10 - Workshop Darren Aronofsky 22/10 - Pi (1998) 29/10 - Réquiem Para Um Sonho (2000) O workshop e as exibições acontecerão na sala 317 (Multimeios) do prédio 13, da PUC Minas, campus Coração Eucarístico, sempre as 19h00. A entrada é gratuit...

Cine PUC exibe o longa 'Paranoid Park' nesta quinta 01/10

Cena do filme. Nesta quinta 01/10, o Cine PUC apresenta o último filme da temporada dedicada ao diretor Gus Van Sant. O longa exibido será ' Paranoid Park ' (2007). O filme mostra como a vida e o psicológico do jovem skatista Alex vai se desgastando, após ele se envolver em uma tragédia. O nome 'Paranoid Park', se refere a um lugar conhecido como o 'paraíso dos skatistas' no longa. Taylor Momsen , atualmente vocalista da banda The Pretty Reckless, está no elenco, e interpreta Jennifer, a namorada do protagonista. Confira a ficha técnica completa do filme: Nome: Paranoid Park Dirigido por: Gus Van Sant Gênero: Crime | Drama | Mistério País: França | Estados Unidos Duração: 85 minutos Elenco: Gabe Nevins, Daniel Liu, Taylor Momsen Sinopse: Alex (Gabe Nevins) é um jovem de 16 anos, que namora Jennifer (Taylor Momsen) e tem Jared (Jake Miller) como seu melhor amigo. Um dia ele e Jared vão a Paranoid Park, o paraíso dos skatistas. Eles combin...

Produtoras Mineiras: Filmes de Plástico

 Gabriel Martins, André Novais, Thiago Macedo Correia e Maurílio Martins, no set em Contagem      A Filmes de Plástico é uma produtora audiovisual de Contagem-MG criada em 2009. É formada por André Novais, Gabriel Martins, Maurílio Martins e Thiago Macêdo . Desde o início, tem produzido curtas e longas metragens de ficção, documentários, videoclipes e vídeos institucionais, buscando explorar criativamente todos os campos do audiovisual. Dentre suas produções cinematográficas estão: Filmes de Sábado (direção de Gabriel Martins), Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides (direção de Gabriel Martins), Pouco mais de um mês (direção de André Novais) e Quinze (direção de André Novais).       É surpreendente uma produtora da Região Metropolitana de Belo Horizonte ter obtido inúmeras participações e prêmios em importantes festivais, como a Quinzena dos Realizadores em Cannes, Indie Lisboa, Festival Internacional de Curtas...

Festival de Brasília reúne nomes importantes do cinema brasileiro

           Começou no dia 15 o Festival de Brasília de cinema, e se estenderá até dia 22. Estão ocorrendo 5 mostras simultaneamente: uma Mostra Competitiva, com diversas premiações de até 100 mil reais; a Mostra Brasília, com produções locais; a Mostra Panorama Brasil, trazendo exibição de filmes de qualidade feitos no país recentemente; a Mostra Continente Compartilhado, que exibe filmes com co-produção internacional e promove debates sobre o assunto; e o Festivalzinho, uma mostra infantil.  Tanto o filme de abertura quanto a Mostra Competitiva serão acompanhados de debates do público com as equipes de produção dos filmes. O festival também traz vários eventos para além das mostras, abordando diferentes âmbitos do fazer cinematográfico brasileiro, desde seminários sobre curadoria a master-classes de fotografia, roteiro e produção cinematográfica.      O filme de abertura foi o documentário "Um Filme de...

Uma Anatomia de Gus Van Sant - por Lucas Brunelli Donnard

1.0 Introdução ou Afinando os bisturis Por várias vezes, Gus Van Sant apontou sua câmera para os céus . Por entre sua filmografia, a abobada celeste - sólida, intocável - surge com frequência; não dialóga, não aponta de volta - parece indiferente. Será que Van Sant, ao enquadrar o firmamento, o faz em tom de busca ou de protesto? Por qual propósito sua câmera parece se deslocar tão frequentemente e vagar distante por entre a mise-en-scène (por vezes até fora dela), arredia das personagens e da trama aparente, com um claro senso de desamparo -  perdida, como um alguém extraviado de toda esperança que, esgotado, parambula - ou se senta na primeira sarjeta e mira aos céus. Não mais dialoga ou protesta, somente olha e tenta enxergar algo que ainda não foi visto . https://youtu.be/Hzfup-OOPWQ?t=3071 - Cena de “Elefante” Essas sequências, tão presentes em filmes como “Gerry” (2002) e “Últimos Dias”(2005), parecem compartilhar de um claro sentimento de desencanto com aquilo que r...